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Foto do escritorRedação

UEPG adquire escâner inédito na América Latina para o MCG

O equipamento, único do tipo na América Latina, custou R$ 590 mil

UEPG adquire escâner inédito na América Latina para o Museu Campos Gerais. Foto: Divulgação/UEPG

A Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) adquiriu um escâner planetário para digitalização de documentos. O equipamento, único do tipo na América Latina, custou R$ 590 mil. O aparelho OS C1, da marca Zeutschel, foi comprado por meio de edital do Fundo Paraná, com recursos da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná (Seti-PR).


O equipamento, entregue em 04 de maio, será utilizado para digitalizar documentos históricos que compõem o acervo do Museu Campos Gerais, para disponibiliza-los, por meio de bancos de dados virtuais, para pesquisadores da UEPG e demais universidades estaduais. O escâner irá potencializar o processo de digitalização em alta resolução, para facilitar o acesso e desenvolvimento de pesquisas, além de garantir a preservação dos originais. O equipamento também permite a digitalização de objetos em três dimensões.


O diretor do MCG, professor Niltonci Batista Chaves, explica que a digitalização é uma especialidade do Museu, que conta com um repositório online, chamado Memórias Digitais. “Somos um museu universitário. Além das atividades culturais, temos essa preocupação com a produção científica, o que permitiu nos especializarmos na digitalização de documentos históricos”. O diretor reforça que os materiais produzidos a partir desse escâner poderão ser utilizados por alunos de graduação e pós-graduação de todas as universidades, promovendo a integração entre as instituições.


Além da compra do escâner planetário, o projeto envolveu a realização de processo seletivo para contratação de profissional para manusear a máquina. O MCG ainda promoveu um treinamento para utilização do equipamento, ministrado pelo técnico da empresa Scansystem, Maximilian Adelmann, aos servidores, estagiários e pesquisadores na área de digitalização do Museu. A historiadora Gabriele Alessandra Lima Pedroso foi aprovada no processo e será responsável por operar a digitalizadora. Ela destaca a importância de dominar os processos, sobretudo a digitalização, dentro dos parâmetros legais, para futuras publicações. “Teremos um volume maior de materiais digitalizados, de forma mais rápida, com muito mais qualidade e que gerará menos estresse aos documentos originais”.


O arquivo do MCG possui mais de 30 mil documentos físicos, dos quais a maioria ainda não foi digitalizada. O pró-reitor de Assuntos Administrativos, Emerson Hilgemberg, enaltece a agilidade dos servidores para que o equipamento chegasse em tempo, para estar a disposição dos pesquisadores e professores. “A Universidade é muito maior que o seu espaço físico. Trabalhos sociais, como o desenvolvido pelo Museu, dão a visão sobre a necessidade de investimentos como este, para dar continuidade a um trabalho de excelência”, exalta.


Seti

Em 17 de maio, uma equipe da Seti, que deu suporte à compra do equipamento, por meio da Rede Estadual de Museus Universitários (Remup), visitou o MCG para conhecer o novo escâner planetário. Durante o encontro, o assessor para Museus e Cultura da Seti, professor Renê Wagner, conheceu o equipamento, na sede atual do museu. O objetivo da Rede é otimizar a utilização das ferramentas, acervos e expertises das equipes de cada museu, para que estejam disponíveis a todas as universidades estaduais. Além de integrar os museus universitários, por meio da Remup, a Seti busca criar, com auxílio da digitalização, uma plataforma para catalogação e disponibilização de arquivos digitalizados no portal científico em desenvolvimento, chamado “Paraná faz Ciência”. “Os nossos museus são espaços privilegiados, responsáveis por preservar memórias, de acesso à pesquisa, cultural e visibilidade para a extensão que as universidades realizam”, finaliza.

Fotos: Aline Jasper e Gabriel Miguel


Da Assessoria

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