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  • Foto do escritorRedação

Professor da UEPG une arte e ciência em exposição sobre física

A exposição busca chamar o expectador para o mundo encantador da Física

A exibição conta com 28 ilustrações do professor Luiz Fernando Pires, com o objetivo de comemorar os 35 anos do Departamento de Física da UEPG. Foto: Jéssica Natal


O que acontece quando a física e arte se encontram? O resultado está presente na exposição ‘Do Micro ao Macro: Quando a Física e a Arte se Encontram’, presente no hall principal da Biblioteca Central Professor Faris Michaele da Universidade Estadual de Ponta Grossa (Bicen-UEPG). A exibição conta com 28 ilustrações do professor Luiz Fernando Pires, com o objetivo de comemorar os 35 anos do Departamento de Física da UEPG.


A exposição busca chamar o expectador para o mundo encantador da Física, segundo Pires. “As ilustrações envolvem diferentes tópicos de Física, que abordam desde o micro, como átomos, elétrons, quarks, mésons, até o macro: planetas, sistemas planetários, galáxias”, exemplifica. As obras, na maioria inéditas, foram concebidas entre 2018 a 2022. Algumas ilustrações selecionadas fazem parte das que estão nos livros “Dos Balões aos Raios Catódicos: Grandes Ideias de Física Clássica” (Editora Appris, 2021) e “Dos Corpos Negros à Energia Escura do Universo: Um Passeio pela Física Moderna” (Editora Livraria da Física, 2021). Os livros que contêm as ilustrações do professor foram distribuídos em bibliotecas públicas do Paraná, com exemplares na Bicen-UEPG.


Os desenhos que aparecem na exposição e que estão nos livros precederam a escrita das obras, segundo o professor. “Primeiro fiz as ilustrações, para somente depois os tópicos serem pensados e transcritos para o papel. Desta forma, as ilustrações foram o fio condutor que possibilitou a transferência da concepção artística para um tema científico”, relata. A ciência é uma forma de arte? Para Pires, a resposta é sim. “É pouco provável que existam dois trabalhos científicos idênticos sobre um mesmo tema. Os conteúdos podem até serem os mesmos, mas a forma como o cientista tratará a informação dependerá de sua história e trajetória”, completa.


As obras apresentadas não seguem uma sequência cronológica das descobertas na área da Física. “Algumas ilustrações exigem abstração e outras representam fenômenos físicos palpáveis, como colisões entre bolas de bilhar ou um cubo de gelo derretendo”, descreve. Retratar fenômenos físicos por meio de desenhos é um processo extremamente complexo para o professor. “Mas a combinação entre a arte e a ciência pode ser um componente importante para que o ensino de disciplinas consideradas duras, como a física, possa ser explorado de uma forma mais leve e até interativa”, finaliza.


Da Assessoria

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