Leonilda Hilgenberg Justus é autora de 14 livros. Evento acontece às 18 horas, no Auditório do Sesc Estação Saudade
Extraordinária poeta, de versos arrebatadores, Leonilda Hilgenberg Justus é personalidade representativa dos Campos Gerais do Paraná. Consagrada para além de seu torrão natal, nasceu em Ponta Grossa em 18 de maio de 1923, assim, inicia-se o rememorar de sua vida e de sua obra em seu centésimo ano. Autora de 14 livros, além de participante em dezenas de antologias, inclusive internacionais, destacou-se por anos com sua coluna literária no Jornal da Manhã e Diário dos Campos. Em 1987, fundou o Centro Cultural Prof. Faris Michaele e, em 1999, a Academia de Letras dos Campos Gerais, mesmo ano em que conquistou pioneiramente uma vaga na Academia Paranaense de Letras. Leonilda eternizou-se como uma cidadã dedicada à cultura paranaense, gregária, empática, determinada e amorosa.
Há três anos, a mentora Neuza Helena Postiglione Mansani começou a pensar em sua concepção, a partir de reuniões de um grupo de pessoas nominado “Saí por aí”, visando repensar vida e sentido da obra da escritora. O livro “As janelas de Leonilda – a trajetória da escritora Leonilda Hilgenberg Justus” hoje está sendo entregue ao presente e ao futuro, concebido por seis pessoas que, de diferentes maneiras, estiveram muito próximas à poeta.
Em “Naquelas horas...”, Indianara Prestes Mattar Milléo discorre sobre a sua família e a sua formação, uma imersão necessária para mostrar a importância da educação ligada à cultura na família e como isso favoreceu o desenvolvimento de sua arte. A poesia e os temas de Leonilda abrem mais uma janela: “Castália”, redigida por Luísa Cristina dos Santos Fontes, nos leva a admirar o mundo pelas janelas da alma da poeta, mostrando a vivacidade de seu rosto tornando nítidos seus contornos culturais. “Lampejos”, de Icléa Maria Saliba Cunha, propõe um mergulho nas honrarias, produções e depoimentos sobre ela e traz à superfície o testemunho de um tempo vividamente experienciado por Leonilda.
Na sequência, Carlos Mendes Fontes Neto, em “Pedra sem Fendas”, apresenta a promotora cultural, seu percurso do Centro Cultural Euclides da Cunha até o Centro Cultural Prof. Faris Michaele, além de sua participação entusiasmada na Associação Germânica dos Campos Gerais. Esse percurso se completa com Luiz Fernando Cheres por “Hipocrene”, em que uma nova janela se abre para mostrar a criação da Academia de Letras dos Campos Gerais, também por suas mãos, e o seu pioneirismo ao ingressar na Academia Paranaense de Letras (a primeira escritora do interior do Paraná a ingressar na instituição literária).
A obra se completa com o “Roteiro de Leonilda pelos Campos Gerais”, a reconstrução ilustrada de seu caminhar geográfica e existencialmente, arte de Carlos Mendes Fontes Neto. No emaranhar, tramas que uniram os seis autores em uma história que certamente agora tem um suporte significativo para ser recontada ad infinitum.
Com lançamento no próximo dia 14 de junho, terça-feira, 18 horas, no Auditório do Sesc Estação Saudade, o livro “As janelas de Leonilda – a trajetória da escritora Leonilda Hilgenberg Justus”, de Carlos Mendes Fontes Neto, Icléa Maria Saliba Cunha, Indianara Prestes Mattar Milléo, Luísa Cristina dos Santos Fontes, Luiz Fernando Cheres e Neuza Helena Postiglione Mansani, inaugura as celebrações do centenário da notável escritora e promotora cultural. A obra, publicada pela Fecomercio PR, foi concebida por Neuza Helena Postiglione Mansani e tem supervisão editorial de Luísa Cristina dos Santos Fontes, que assina a revisão com Luiz Fernando Cheres. Projeto gráfico, capa e diagramação de André Eduardo dos Santos Filho.
Destaques para os prefaciadores da obra: Darci Piana, Vice-Governador do Estado do Paraná, Presidente do Sistema Fecomercio Sesc Senac PR e sucessor de Leonilda Hilgenberg Justus na Cadeira n. 29 da Academia Paranaense de Letras; Rafael Greca de Macedo, Prefeito de Curitiba; e Ernani Buchmann, Coordenador de Jornalismo do Núcleo de Comunicação e Marketing do Sistema Fecomercio Sesc Senac PR e Presidente do Observatório da Cultura Paranaense. Os três integram a Academia Paranaense de Letras.
Some-se o texto das orelhas por Josué Corrêa Fernandes, Vice-Presidente da primeira gestão da Academia de Letras dos Campos Gerais, quando Leonilda a presidiu e Presidente da segunda gestão.
O livro de 240 páginas, enriquecidas por dezenas de fotografias coloridas, tem tiragem de 1500 exemplares, metade já em distribuição por diversas bibliotecas do Estado do Paraná. #Leonilda100anos
Da Assessoria
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