O projeto está na Comissão de Legislação, Justiça e Redação, que tem até o dia 28 de março para dar andamento na Casa e seguir para votação no plenário
A curucaca pode se tornar símbolo do município de Ponta Grossa. A proposição é do vereador Dr. Erick Camargo (PSDB) e tramita na Câmara Municipal. No Projeto de LEI 049/2023, protocolado neste semana no Legislativo Municipal, o vereador afirma que “a escolha da ave se dá pela ligação afetiva, remetendo a preferência que os espécimes têm pelo topo das araucárias para fazer o ninho”.
No PL, o vereador não sugere de que forma o símbolo municipal deve ser trabalhado se aprovada a ideia. O projeto está na Comissão de Legislação, Justiça e Redação, que tem até o dia 28 de março para dar andamento na Casa e seguir para votação no plenário.
Sobre a Curucaca A curicaca, ou curucaca, é uma ave da ordem dos Pelecaniformes da família Threskiornithidae. Seu nome popular é onomatopaico, semelhante ao som do seu canto, composto de gritos fortes. Conhecida também como despertador (Pantanal), carucaca, curicaca-comum, curicaca-branca, curicaca-de-pescoço-branco e caricaca (algumas cidades de Minas Gerais).
A beleza física desta ave, como também de seu canto são muito bem exaltados no poema de Eulália Martorano Camargo, que faz ainda uma associação desta espécie com as araucárias (Araucaria angustifolia), uma cena típica dos Campos de Cima da Serra no Sul do País.O macho costuma ser um pouco maior que a fêmea, atingindo 69 centímetros de comprimento e cerca de 143 centímetros de envergadura.
Distinguível pela coloração clara, asas largas e bico longo e curvo. Apresenta o dorso cinzento-claro, com brilho esverdeado, rêmiges e retrizes pretas; parte das coberteiras superiores das asas é esbranquiçada, formando uma mancha clara no lado superior da asa, visível durante o voo.
Alimenta-se durante o dia e também ao pôr do sol. Tem alimentação variada, composta por artrópodes, como centopeias, aranhas, insetos adultos e larvas, entre outros invertebrados, podendo predar ainda pequenos lagartos, ratos, caramujos, anfíbios e pequenas serpentes, e até mesmo aves menores. Seu bico, longo e curvo, é adaptado para extrair larvas de besouros e outros insetos da terra fofa. É um dos poucos predadores que não se incomodam com as toxinas liberadas pelo sapo (Bufo granulosus), por isso este anfíbio pode fazer parte de sua dieta.
Por D'PontaNews
Comments