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Palestra debate desafios do jornalismo em cenário de desinformação

Marcos Paulo da Silva, da UFMS, participa do penúltimo dia da Semana de Comunicação

Palestra debate desafios do jornalismo em cenário de desinformação. Foto: Divulgação


A 32ª Semana de Estudos em Comunicação (Secom), promovida pelo curso de Jornalismo da UEPG, recebe nesta quinta-feira (23) o jornalista e professor Marcos Paulo da Silva, da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS). O debate tem como tema “As formas jornalísticas no horizonte da desinformação”. O evento acontece no Centro de Cultura, a partir das 9h, de forma gratuita e com direito a certificado.


Marcos Paulo é professor dos programas de pós-graduação em Comunicação (PPGCOM) e em Estudos de Linguagens (PPGEL) na mesma universidade, além de ser bolsista de produtividade em pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Desenvolveu estágio de pós-doutorado como pesquisador visitante, em 2022, na School of Journalism da Michigan State University com bolsa CNPq. Silva foi secretário especial de Comunicação Social e Científica da UFMS, assim como presidente e diretor científico da Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo (SBPJor). O docente lidera o Grupo de Pesquisa Cotidiano e Noticiabilidade (UFMS) e integra a Comissão de Ética do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Mato Grosso do Sul.


As conferências da Secom encerram na sexta-feira (24), com debate sobre “Jornalismo declaratório, desinformação e naturalização dos pseudofatos”. Quem ministra a palestra é o jornalista e professor Luãn Chagas, da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT) e Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).


Fé e fuzil

Na manhã de quarta-feira (22), o escritor e jornalista Bruno Paes Manso fez um bate-papo com curiosidades dos livros “A república das milícias: Dos esquadrões da morte à era Bolsonaro” e, sobretudo, de sua obra mais recente, “A fé e o fuzil: Crime e religião no Brasil do século XXI”. A reportagem aborda o crescimento das igrejas evangélicas a partir de depoimentos de ex-criminosos. O escritor conversou sobre a sua carreira profissional e teceu críticas ao jornalismo de entretenimento mórbido. “O jornalismo de entretenimento trabalha com o medo da população, celebrando a violência policial como se eles representassem a justiça. As pessoas que consomem isso se sentem seguras, mas o resultado disso são círculos de violência que aumentam o discurso da ordem”, explica.


No período da tarde, estudantes do curso de Jornalismo da UEPG participaram de oficinas no campus central com o fotojornalista Maykon Lammerhirt e com a jornalista Carolina Mainardes, além de prestigiarem a Mostra Helcio Kovaleski de cinema. O repórter Bruno Paes Manso concedeu entrevista a veículos do curso e conheceu as instalações do Departamento.


Realização

As Semanas da Comunicação e da Resistência ocorrem por meio da Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Culturais da UEPG, do Departamento de Jornalismo, do Mestrado em Jornalismo e do Centro Acadêmico João do Rio. O evento tem apoio da Capes, da Fundação Araucária e do Setor de Ciências Sociais Aplicadas, além de Gráfica UEPG, da Secretaria Municipal de Cultura e da empresa Foto Carlos.


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