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Museu Campos Gerais inicia processo de digitalização de seu acervo histórico em comemoração aos 75 anos

  • Foto do escritor: culturacaopg
    culturacaopg
  • 23 de set.
  • 2 min de leitura
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Em preparação para celebrar 75 anos de atividades em 2025, o Museu Campos Gerais (MCG/UEPG) deu início a um amplo trabalho de preservação e difusão de sua memória institucional. O projeto prevê a digitalização de cerca de 7,4 metros lineares de documentos, que correspondem a mais de setenta caixas contendo atas, relatórios, correspondências, ofícios, projetos de exposições e registros produzidos ao longo de mais de sete décadas. O conjunto, reunido no Fundo Museu Campos Gerais e hoje sob a guarda do Arquivo Histórico Hugo dos Reis, é considerado um dos mais relevantes acervos documentais sobre a história da museologia no interior do Paraná.


A iniciativa foi organizada em quatro etapas centrais: higienização, catalogação, digitalização e disponibilização online. Cada fase é realizada por profissionais especializados, com técnicas e equipamentos que asseguram tanto a conservação física quanto a longevidade digital dos documentos.


Para a historiadora Amanda Taeli, responsável pelo projeto, a ação cumpre um papel que vai além da preservação física. “A preservação digital justifica-se não apenas pela necessidade de resguardar esse patrimônio, mas também pela importância de democratizar o acesso ao acervo. Isso garante que pesquisadores, estudantes e público em geral tenham acesso a esse conteúdo que é importante não somente para a instituição, mas também para os Campos Gerais”, destaca.


O processo começa com a higienização, que remove poeira, fungos, ferrugem de grampos e resíduos que possam comprometer a integridade dos papéis. Na sequência, os documentos são catalogados e descritos, garantindo rastreabilidade e respeito à organização original. A terceira etapa transforma cada registro em arquivo digital de alta resolução, mantendo fielmente sua forma e conteúdo. Por fim, os materiais serão disponibilizados gratuitamente no repositório Memórias Digitais, permitindo consulta pública por pesquisadores, professores, estudantes e demais interessados.


Mais do que proteger o acervo, o projeto reforça o papel do Museu Campos Gerais como instituição pública de memória e garante a integração entre passado e presente, ampliando a acessibilidade ao conhecimento produzido na região.


A execução conta com recursos da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura – Ministério da Cultura – Governo Federal, via Secretaria de Estado da Cultura do Paraná. A produção é assinada pela GSK Produção e Consultoria Histórico-Cultural, pelo Museu Campos Gerais, PROEX e UEPG.


Com inormações: Assessoria

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