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Foto do escritorRedação

Coração de D. Pedro I ficará exposto por 4 dias no Itamaraty

Órgão vem de Portugal para o Bicentenário da Independência. Público em geral terá acesso aos sábados e os domingos

Coração de D. Pedro I ficará exposto no Palácio Itamaraty, em Brasília - Foto: Reprodução

Nos próximos dois finais de semana, o coração de Dom Pedro I poderá ser visto pelo público em exposição no Itamaraty, em Brasília. O órgão, que chega de Portugal na segunda-feira, para as comemorações do bicentenário da independência do Brasil, será recebido com honras militares.


A autorização para o translado foi concedida em junho pelo presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Moreira. Ele atendeu a solicitação do governo brasileiro após a concordância da Irmandade da Lapa, entidade religiosa que guarda o órgão. Após a realização de uma perícia, o Instituto de Medicina Legal do Porto também deu parecer favorável. O translado será realizado pela Força Aérea Brasileira (FAB).


Segundo informou o Itamaraty, a relíquia estará exposta a partir de quinta-feira (25), mas durante a semana o acesso será exclusivo para visitas escolares previamente agendadas. O público em geral deverá aguardar os sábados e os domingos, em horário ainda não definido. A exposição será encerrada no 7 de setembro, quando acontece a celebração do aniversário da independência. No dia seguinte, o órgão faz sua viagem de volta.


Dom Pedro

Dom Pedro I nasceu em Portugal, mas se mudou para o Brasil em 1808. Ele deixou a terra natal aos nove anos com a família real portuguesa, em fuga devido aos avanços do exército francês comandado por Napoleão Bonaparte. Quando seu pai, Dom João, retorna à Portugal em 1821, Dom Pedro é nomeado príncipe regente do Brasil. Um ano depois, proclamou a independência do país, tornando-se o primeiro imperador.


Em Portugal, ele é conhecido como Dom Pedro IV, tendo reinado entre março e maio de 1826. Também é lembrado por se colocar ao lado dos liberais na disputa contra os defensores da volta do regime absolutista. Seu coração é guardado e conservado pela Irmandade da Lapa, desde sua morte por tuberculose, há 187 anos. Ele encontra-se em um vaso de vidro embebido em formol.


Por Agência Brasil

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