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UEPG realiza 7ª edição do Educadança

Festival Universitário de Dança da Universidade Estadual de Ponta Grossa mobilizou cerca de 750 pessoas, que participaram da programação realizada em vários pontos da cidade

Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) realiza 7ª edição do Educadança. Foto: Fabio Ansolin

No último sábado (18), o 7º Festival Universitário de Dança da Universidade Estadual de Ponta Grossa (Educadança-UEPG) mobilizou cerca de 750 pessoas, que participaram da programação realizada em vários pontos da cidade. A edição de 2023 contou com uma agenda diversa, formada por oficinas, apresentações de inúmeras produções coreográficas de Ponta Grossa e região, bem como uma mostra competitiva que aconteceu no Grande Auditório da UEPG, no Campus Central.


O Educadança é uma iniciativa do projeto de Extensão Dança, do curso de Educação Física da UEPG, realizado desde 2017. O principal objetivo do festival, segundo a professora e organizadora Silvia Ribeiro, é a democratização da dança, tanto no espaço acadêmico quanto fora do território da universidade.


Além de mobilizar bailarinos, coreógrafos e amantes da dança de Ponta Grossa e região, o Educadança instituiu um ingresso solidário para a 7ª edição. As 500 pessoas que lotaram a plateia do Grande Auditório doaram alimentos e itens de higiene pessoal para beneficiar duas instituições selecionadas pela organização: Associação de Pais e Amigos do Deficiente Visual (Apadevi) e a Pastoral da Criança.


Na parte da manhã e da tarde do dia 18, aconteceram seis oficinas gratuitas oferecidas em escolas e espaços parceiros da UEPG, levando diferentes linguagens da dança para mais perto dos participantes de todas as idades: balé clássico adulto, jazz kids, dança de salão, k-pop, circo-aéreos e jazz funk.


Foto: Fabio Ansolin

Para aqueles que integraram a mostra coreográfica e competitiva, a novidade de 2023 foi a participação de um júri comentado, que “emite um parecer sobre as produções de todos os grupos que se apresentaram durante o festival”, explica Silvia. “Nós contamos com a participação de quatro jurados renomados na cidade”, completa.


Para Phayga Gruber, uma das juradas, comentar as coreografias é um desafio, porque ao mesmo tempo em que os apontamentos são necessários, é preciso ser delicado para não desanimar o trabalho dos participantes. “Os comentários são importantes para que ninguém se acomode e possa trabalhar, crescer, melhorar, evoluir e deixar a nossa dança mais significativa, para que ela também possa tocar as pessoas” ressalta Phayga. “O objetivo não é só estar perfeito, mas fazer com que as pessoas se sensibilizem de alguma forma com o que está sendo apresentado”, comenta.


A jurada ainda pontua que o Educadança é de suma importância porque possibilita que os acadêmicos experimentem ativamente a linguagem da dança. “Além de trazer alguns alunos dos trabalhos desenvolvidos na UEPG com colaboradores, como, por exemplo, a professora Marcelle Schoembaecler, que trabalha com as crianças e com o público juvenil, o festival fomenta apresentações de escolas e academias. Isso é muito importante para a difusão da cultura e da dança na cidade”, aponta.


Taís Juliane Pasiecznik participou pela primeira vez de um festival, e conta que a sensação foi de missão cumprida. “O sentimento que nos envolve quando estamos no palco é indescritível, uma mistura de felicidade, diversão, superação e com certeza a união”, completa. Taís conheceu o projeto Dança na UEPG por meio de um convite de uma amiga que se apresentou na 6ª edição do Educadança, em 2022. Este ano, ela saiu vencedora: o grupo do qual faz parte foi premiado na mostra competitiva.


Taís conta que o coletivo não subiu ao palco buscando a vitória, mas sim dar o melhor de si. “O resultado foi consequência de nossos esforços e dedicação, o trabalho de uma equipe unida nos proporcionou a vitória, e foi incrível”. Para ela, transformação é a palavra que melhor pode descrever a ação da dança na vida de alguém, “Ela é capaz de transformar o ser humano, tanto seu caráter, quanto seus valores, e essa manifestação leva o indivíduo a ser mais tolerante, sensível, criativo e sem preconceitos”.


Foto: Fabio Ansolin


Da Assessoria

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