top of page
  • Foto do escritorRedação

Museu de TB estreita laços com a comunidade indígena de Ortigueira

A pauta da reunião foram questões referentes aos desdobramentos dos diálogos fomentados ainda na Semana da Primavera dos Museus

Museu Histórico de Telêmaco Borba estreita laços com a comunidade indígena de Ortigueira. Foto: Divulgação

Na segunda-feira (2), a coordenadora do Museu Histórico Municipal, Adriana Andrade realizou uma visita técnica na Aldeia de Queimadas, município de Ortigueira. A pauta da reunião foram questões referentes aos desdobramentos dos diálogos fomentados ainda na Semana da Primavera dos Museus, onde a temática anual destacou e deu voz aos povos originários.


Adriana foi recebida pela líder cacica Luana, oportunidade que foi possível agradecer pessoalmente as parcerias firmadas com o Museu Histórico, assim como alinhou outras datas comemorativas das quais a Aldeia realiza em seus festejos tradicionais e são importantes para a preservação da memória indigenista inserida no Museu. Foi possível também, enquanto representante do poder público e coordenadora do Museu, iniciar um diálogo para apresentar para a cacica outros projetos que almejam e possibilitam melhorias para a aldeia e para a cultura indígena de forma geral.


Nesta data houve ainda a divulgação e inscrições para o XXIII Concurso Vestibular dos Povos Indígenas no Paraná para o ano de 2024. E assim conhecer em lócus um pouco do trabalho e sobre a metodologia que as Universidades UEL e UEPG realizam para divulgar e promover a oportunidade de concorrência dos povos originários aos diversos cursos ofertados pelas universidades destacadas.


Para o professor Dr. Wagner Roberto do Amaral, membro da Comissão Colegiada da CUIA UEL e membro da CUIA Estadual, o vestibular para à comunidade indígena é uma grande conquista. “A experiência de ingresso e permanência de indígenas na Educação Superior no Paraná foi pioneira no Brasil e a única neste formato com um conjunto de instituições estaduais e também a Universidade Federal do Paraná. É diferenciado, pois é voltado exclusivamente para indígenas e compõe uma política estadual de Educação. Ofertado de forma regionalizada para aplicação das provas e divulgação do vestibular e apoiar as inscrições. A Comissão Universidade para Indígenas do Paraná (CUIA) também tem uma cuia local é responsável pela divulgação” explicou.


Para a coordenadora do Museu, Adriana, a visita técnica superou as expectativas e possibilitou conhecer a CUIA e o indígena kaingang líder da comunidade Mococa, estudante de Medicina, Luiz Carlos Kog Te Salles Batarse e iniciar um diálogo para futuras parcerias e ações juntamente com o Museu”.


Da Assessoria

bottom of page