top of page
  • Foto do escritorRedação

Mestrado Acadêmico de História passa a funcionar no Museu Campos Gerais

A mudança vem após demanda dos professores do Programa e da direção do Museu, que levaram o pedido à Reitoria e Pró-Reitoria de Planejamento

A mudança vem após demanda dos professores do Programa e da direção do Museu, que levaram o pedido à Reitoria e Pró-Reitoria de Planejamento. Foto: Divulgação

A troca de conhecimento histórico será mais dinâmica em 2022 na Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). O Programa de Pós-Graduação em História (PPGH) passará a realizar suas funções administrativas e acadêmicas no Museu Campos Gerais (MCG), a partir do ano que vem. A mudança vem após demanda dos professores do Programa e da direção do Museu, que levaram o pedido à Reitoria e Pró-Reitoria de Planejamento.


Reunião com a Reitoria para solicitação da mudança física do PPGH para o Museu

Uma oportunidade de sinergia. É assim que descreve o coordenador do Programa, Luis Fernando Cerri, sobre a nova fase. “Mais que uma necessidade, a mudança de local decorre da identificação de oportunidades para que o Programa possa desenvolver seus objetivos estratégicos, especialmente a melhoria na avaliação da Capes e a construção de um curso de doutorado em história”, destaca. O mestrado em história da UEPG, desde seu reconhecimento pela Capes, enfrenta desafios, como a questão do espaço físico, de acordo com o professor. “Ocupando um espaço integrado ao Museu, acredito que estaremos mais bem posicionados para perseguir nossos objetivos, integrando-nos organicamente às rotinas do Museu, utilizando os acervos e ajudando a produzir e registrar novos documentos. A cidade também ganha ao ter um programa de pós-graduação no próprio centro histórico do município”, comemora.


O Programa ainda pretende integrar às iniciativas do Museu, como o Projeto Memórias Digitais, e já participa de um edital de pesquisa, juntamente com os os Programas de Pós-Graduação em Jornalismo e Ciências Sociais Aplicadas, para impulsionar a iniciativa. “Esperamos intensificar as visitas de alunos de graduação de história e de outros cursos, de iniciação científica e outras situações de pesquisa, também para a participação em atividades acadêmicas abertas ao público universitário e geral, como palestras, conferências, eventos científicos e outros”, explica Cerri.


Fazer funcionar duas forças juntas também é objetivo do Museu Campos Gerais. O diretor Niltonci Batista Chaves reforça a importância da aproximação física. “É fundamental que o Museu tenha uma relação direta com a pós-graduação, no sentido de que um museu universitário tem que ter entre as suas preocupações fundamentais a produção do conhecimento científico”. A presença física e humana de professores, alunos e profissionais no MCG possibilita pensar projetos em comum, atividades acadêmicas de pesquisa e extensão, além da busca de recursos por meio de editais. “Então, muito mais do que uma aproximação física, é uma aproximação de sentidos”, salienta Niltonci. Para o diretor, o Museu também tem sua importância para o Programa por dispor de acervos documentais e históricos, além de ceder espaços, como o auditório e técnicos do acervo. “Nós esperamos que haja uma presença humana dentro do Museu. Entendemos que há um ganho mútuo, tanto para o Programa quanto para o MCG. Estamos extremamente felizes por essa aproximação”, completa.


Expectativas

Cerri não esconde o ganho de esperança em trabalhar para converter novas realizações para a Universidade e região. “A história é a ciência dos homens e mulheres no tempo! Ao começar esta nova etapa, novas oportunidades, projetos, planejamentos e desafios se colocam e servem como inspiração para todos os participantes”.


A equipe já iniciou o processo de transição nesta semana, com a mudança de móveis, e a expectativa é receber alunos já em março de 2022. O programa ainda pretende sediar, em abril, a 3ª Jornada Latino-Americana de Ensino de História, evento híbrido com parte das atividades desenvolvidas no Museu. O objetivo é receber presencialmente pesquisadores estrangeiros e brasileiros na nova casa, respeitando as normas sanitárias. “Penso que, enfrentando as dificuldades com jeito e com vontade, vamos construir muitas coisas juntos! Queremos começar o novo ano letivo já no Museu”, finaliza Cerri.


Fonte: Assessoria

bottom of page