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Museus paranaenses promovem encontros e mostras no Mês da Consciência Negra

O Museu Oscar Niemeyer, o Museu Paranaense, o Museu de Arte Contemporânea e o Museu Casa Alfredo Andersen promovem eventos, encontros e mostras sobre o tema

Museus paranaenses promovem encontros e mostras no Mês da Consciência Negra. Foto: Fernanda Castro

Ao longo de novembro, Mês da Consciência Negra, os equipamentos culturais do Governo do Estado trazem uma série de atividades que destacam a influência da produção artístico-cultural negra na região paranaense e no Brasil. Com programação voltada para a discussão racial, o Museu Oscar Niemeyer, o Museu Paranaense, o Museu de Arte Contemporânea e o Museu Casa Alfredo Andersen promovem eventos, encontros e mostras sobre o tema.


O Museu de Arte Contemporânea do Paraná (MAC-PR) apresenta a exposição “Ponto de inflexão”, com trabalhos de três artistas negros do acervo do museu. Já no Museu Paranaense (MUPA), a programação terá mediação e ação educativa sobre a exposição “Ante ecos e ocos”, oficina de ritmos afro-brasileiros e evento sobre os 50 anos de hip-hop. E a programação do Museu Oscar Niemeyer (MON) conta com a mediação “África: Diálogos com o Contemporâneo” e a oficina “Entre formas e silhuetas”.


Mariana Lopes, assessora especial de Políticas Afirmativas da Secretaria de Estado da Cultura (SEEC), destaca a relevância deste mês para a valorização da história e da cultura, negra que foi apagada durante séculos. “O Mês da Consciência Negra é uma forma de reparar toda a invisibilização que aconteceu durante séculos da cultura afrodescendente. E a cultura do Paraná, do Governo do Estado, não ficaria de fora nesse momento”.


Para a secretária estadual da Cultura, Luciana Casagrande Pereira, este é um dos meses mais importantes na agenda cultural do Estado. “Todos os anos, a Secretaria de Cultura promove inúmeras ações que trazem visibilidade ao trabalho artístico-cultural dos afro-paranaenses, afro-brasileiros e artistas africanos, e tais ações despertam o debate público sobre pautas como igualdade racial e antirracismo”, afirma. “Mas é importante destacar que este não é um trabalho que só acontece em novembro. Nossas instituições têm diretrizes perenes de políticas afirmativas e de valorização da cultura negra”, acrescentou.


Confira abaixo a programação completa:

Exposição em cartaz: Ponto de inflexão

Local: Sala Adalice Araújo.

Data: em cartaz até 1º de dezembro.

Exposição de três artistas negros do acervo do MAC, que entraram pela última edição do Salão Paranaense.


Festival de Audiovisualidades

Local: Auditório Poty Lazzarotto, Museu Oscar Niemeyer.

Data: 23 e 24 de novembro.

Primeiro festival de audiovisualidades do MAC, uma realização da Associação de Amigos do Museu de Arte Contemporânea do Paraná (AAMAC-PR), sendo uma das categorias da mostra competitiva "Consciência Negra, Memória e Resistência".


Mediação e Ação Educativa “Ante ecos e ocos”.

Local: MUPA

17 de novembro, sexta-feira, das 14h às 16h (2h de duração).

A exposição “Ante ecos e ocos” tem por objetivo questionar a presença e o apagamento da população negra na construção da história do Paraná. Assim, a ação educativa prevê um espaço de diálogo e desconstrução de narrativas preestabelecidas pelo senso comum sobre a presença afro-paranaense, trazendo localidades de resistência e reflexões sobre personalidades negras para além da exposição.


Oficina de ritmos afro-brasileiros

Local: MUPA.

18 de novembro, sábado, das 14h às 16h (2h de duração).

Oficina de ritmos afro-brasileiros com o ritmo norteador samba-reggae. A oficina começará com uma parte teórica de apresentação e seguirá para a prática com os instrumentos musicais.

Ministrante: artista Diorlei Santos (presidente do Bloco Afropretinhosidade, coordenador do grupo Princesas do Ritmo CWB e educador na ONG Passos da Criança).

50 Anos de História do Hip Hop

Local: MUPA.

20 de novembro, segunda-feira, das 18h às 21h (3h de duração).

O evento será uma jornada pelo universo do hip hop, destacando os quatro elementos fundamentais da cultura: MC (rap), DJ (música), B-Boy/B-Girl (dança) e Grafite (arte visual). Serão duas apresentações para cada um desses elementos artísticos. Assim, são oito atrações principais, com variedade de talento e expressão artística ao longo da noite.


Mediação: África: Diálogos com o Contemporâneo

Descrição: Visita mediada na exposição “África: Diálogos com o Contemporâneo”, que coloca em contato a arte africana com obras de artistas contemporâneos.

8/11 e 22/11, às 11h e às 15h.

Público: geral

Local: Sala 4

Ingresso: quarta-feira com entrada gratuita.


Oficina aberta: Entre formas e silhuetas

Descrição: A oficina propõe a investigação das obras presentes na exposição África: Diálogos com o Contemporâneo, resultando na criação de colagens.

15/11, das 11h às 15h30h

Público: a partir de 7 anos. Capacidade para 40 pessoas simultaneamente. É obrigatório o acompanhamento de um adulto para participar.

Local: Espaço de Oficinas

Ingresso: quarta-feira com entrada gratuita


Por AEN

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