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Câmara de PG retira de pauta projeto sobre a Educativa

Atualizado: 17 de dez. de 2021

Proposta do Poder Executivo fazia alterações na Funepo, o que colocaria em risco as atividades da emissora

Câmara de PG retira de pauta projeto sobre a Educativa. Foto: Divulgação

A Câmara Municipal de Ponta Grossa (CMPG) tirou de pauta o Projeto de Lei (PL) nº 339/2021, de autoria do Poder Executivo, que fazia alterações na Fundação Educacional de Ponta Grossa (Funepo) e poderia acabar com a TV Educativa. O líder do Governo Municipal no Poder Legislativo, vereador Filipe Chociai (PV), pediu um dia de vistas da proposta, para que ela fosse melhor debatida na sociedade. Com isso, o PL só voltará a ser debatido pelo parlamentares no próximo ano.


Durante a ‘Sessão Extraordinária’ desta quinta-feira (16), alguns vereadores defenderam a TV Educativa, afirmando que ela é importante para o desenvolvimento da Cultura de Ponta Grossa. De acordo com a proposta da Prefeitura Municipal de Ponta Grossa (PMPG), a ideia era alterar a Lei nº 6.801/2001, que criou a Funepo, transferindo o pessoal contratado por concurso público e comissionados para o Quadro de Pessoal do Poder Executivo, retirando o subsídio de manutenção dessa Fundação.


No Plenário da Câmara, houve a presença de pessoas ligadas e apoiadoras da manutenção da TV Educativa. A própria emissora ponta-grossense, por meio de suas redes sociais na última quarta-feira (15), fez um apelo pela não aprovação do projeto de lei. “Tristeza. Estivemos juntos nesses 20 anos de existência. Estivemos juntos com o Operário Ferroviário nos momentos mais complicados. Estivemos juntos das crianças da rede municipal em época de pandemia. Estivemos juntos em todas as manifestações culturais da região. Estivemos juntos no esporte amador dos Campos Gerais. Precisamos da sua ajuda”, disse.


Além disso, professores do curso de Jornalismo da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) e do Centro Universitário Santa Amélia (UniSecal) se manifestaram contrários à proposta. Foram 17 votos favoráveis pelo pedido de vistas. Com isso, o projeto de lei será novamente discutido em 2022.


Por aRede

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