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Conheça um pouco sobre o mito da "sexta-feira 13"

Primeira resposta remete ao cristianismo e ao contexto da Bíblia


Conheça um pouco sobre o mito da "sexta-feira 13". Foto: Reprodução

Quando nós falamos sobre sexta-feira 13 as primeiras coisas que vêm à nossa cabeça provavelmente são: o vilão Jason Voorhees, da franquia de cinema 'Sexta Feria 13', e azar. Em geral, associamos atributos, personagens e símbolos mais sombrios a essa data tão emblemática da história da raça humana. Mas por que a sexta 13 tem uma fama tão negativa?


Assim como outras festividades e tradições, o significado da sexta-feira 13 é incerto, informa a revista 'Cláudia'. Existe uma pluralidade de respostas passadas de geração a geração durante toda a história que, então, consagrou a data no que ela é hoje: um dia de terror. Mesmo não fincando uma explicação concreta, três justificativas estão entre as mais citadas e traremos elas agora para você.


A primeira resposta remete ao cristianismo e ao contexto da Bíblia. Para os seguidores dessa religião, o número 13 é um número amaldiçoado por ser o número exato de pessoas que estavam presentes na Última Ceia de Jesus Cristo, sendo o 13º apóstolo o traidor Judas Iscariotes. Jesus então seria crucificado pouco tempo depois, em uma sexta-feira.


Há ainda uma outra explicação popular que diz que, na numerologia, o 13 é um número rompe a barreira do “completo”. Tal característica poderia ser visto no 12, um número considerado “pleno” e “inteiro”.


A segunda suposição é de que o azar nesta data estaria relacionado à morte do deus Balder (ou Baldur), cultuado na mitologia nórdica. A cena é similar à Santa Ceia: 12 deuses foram convidados para um grande banquete no Valhala, local onde se encontram. Apenas um ficou de fora, Loki. Enraivecido por não ter sido incluído na celebração, ele causou a morte de Balder e instaurou o caos entre os demais.


Assim como no credo cristão, o décimo terceiro participante da história trouxe consigo a infelicidade e o infortúnio para os outros.


O dia de sexta-feira que conhecemos veio a ser batizado em homenagem à Frigga, deusa do amor e da beleza, (que, não por coincidência, gerou a palavra Friday, cujo significado é “sexta-feira” em inglês). Também oriunda da cultura nórdica, a deusa teve sua imagem radicalmente mudada quando os países que a louvavam se converteram ao cristianismo.


Frigga acabaria se tornando uma bruxa maléfica que, segundo a lenda, foi exilada em uma montanha. Em busca de vingança, ela reunia outras 11 bruxas e um demônio (totalizando 13 com sua presença) todas as sextas para conjurar pragas aos seres humanos que a rejeitaram.


Há ainda outros boatos que rolam acerca da origem da má fama da sexta 13, como o dia em que o rei Felipe IV, durante a monarquia francesa, ordenou a prisão dos Cavaleiros Templários por ter sido rejeitado por eles, no dia 13 de outubro de 1307.


A questão do gato preto

Uma curiosidade que vale a pena ser lembrada é o fato do gato preto ser um símbolo de azar desde há muito tempo. Há lendas que dizem que o felino preto estaria relacionado a pactos com o diabo e, por conta disso, até chegaram a ser perseguidos nos meados do século XV.


A cor do pelo e os hábitos noturnos do bichinho fizeram com que ele fosse associado à pratica de bruxaria e se tornasse símbolo de mau agouro. E isso é interessante de ser observado já que séculos antes os egípcios tratavam os gatos como divindade e não com desprezo, totalmente o oposto.


Agora, em 2021, a gente sabe muito bem que o gato preto não tem nada a ver com o seu azar, certo? Deixe o bicho em paz – ou faça carinho na barriga dele nessa sexta 13 para uma dose de fofura e boa sorte.


Hoje em dia, apesar de tanta superstição, muitas pessoas gostam de “comemorar” a data participando de alguma festa assustadora ou maratonando filmes aterrorizantes. E você, já sabe o que vai fazer nesta sexta-feira 13?


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