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Projeto “Dia de Arte para Todos” inicia nova edição com foco em acessibilidade e descentralização cultural

  • Foto do escritor: culturacaopg
    culturacaopg
  • 1 de jul.
  • 2 min de leitura
Foto: Jonas Bolta | Divulgação
Foto: Jonas Bolta | Divulgação

Com o compromisso de levar teatro a todos os cantos de Ponta Grossa, o projeto “Dia de Arte para Todos” dá início à sua segunda edição nesta quinta-feira (3), com apresentações gratuitas voltadas a comunidades rurais, quilombolas e instituições sociais do município. A iniciativa, que se estende até outubro de 2025, é promovida pelo Grupo Dia de Arte com produção da ABC Projetos Culturais e apoio da Secretaria de Estado da Cultura do Paraná, via recursos da Política Nacional Aldir Blanc (Ministério da Cultura – Governo Federal).


A nova temporada do projeto contempla apresentações em locais como as comunidades quilombolas Santa Cruz e Sútil, Ocupação Urbana Ericson John Duarte, assentamento Emiliano Zapata do MST, APAE, APROAUT, Colégio Santa Maria, além das escolas municipais Armida Frare Graci e Guitil Federmann. O grupo busca romper as barreiras geográficas do acesso à cultura, levando experiências teatrais a públicos que historicamente enfrentam dificuldades para consumir arte presencialmente.


Para David Dias, ator e proponente do projeto, trata-se de uma ação fundamental para fortalecer a democratização cultural em Ponta Grossa.“Ainda, o projeto fortalece o sentimento de pertencimento e valoriza a diversidade cultural presente em cada canto da cidade”, afirma.


Mais do que expandir o alcance territorial, a proposta também abraça a diversidade de públicos, com foco na acessibilidade. A equipe conta com profissionais especializados em libras e audiodescrição, tornando os espetáculos compreensíveis para pessoas surdas, cegas ou com baixa visão. “Esse cuidado visa assegurar que diferentes públicos possam desfrutar plenamente das apresentações, reforçando o ideal do projeto de que a cultura é um direito de todos”, destaca David.


A diretora artística do grupo, Michella França, ressalta o impacto transformador da arte nos territórios periféricos.“Para uma comunidade que não tem acesso à arte, ela transcende, pois não é apenas uma apresentação, o acesso pode ser uma possibilidade de um novo futuro para eles”, reflete.


A escolha por locais próximos à sede do grupo também é estratégica, segundo Michella, visando fortalecer os vínculos entre as ações culturais e o cotidiano dos alunos atendidos. Ela também reforça o princípio norteador do projeto: “Temos como um princípio levar algo que reflita, discuta e divirta, sem isso, a arte se torna vazia, e entregar um pouquinho dela para todas as pessoas acaba sendo uma missão”, completa.


A agenda de julho já está definida e conta com sete diferentes espetáculos, entre eles: “Entre o sol e a lua”, “Aí! Sumiram os brinquedos”, “Heróis da Natureza”, “O que eu deveria ser se não fosse quem eu sou”, “Memórias”, “Uma aventura no mundo dos livros” e “Querem acabar comigo”.


Agenda confirmada – Julho de 2025:

03/07 - Aproaut - 10h e 13h

“Entre o sol e a lua”

04/07 - APAE - 10h e 14h 

“Entre o sol e a lua”

12/07 - Ocupação Urbana Ericson J. Duarte - 14h 

“Entre o sol e a lua”

13/07 - Comunidade Quilombola Santa Cruz - 10h 

“Entre o sol e a lua”

13/07 - Comunidade Quilombola Sútil - 14h 

“Entre o sol e a lua” 

19/07 - Comunidade Emiliano Zapata - 15h 

“Aí! Sumiram os brinquedos”

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