O projeto de dança é realizado em contraturno com alunos dos colégios General Osório e Instituto de Educação
O projeto “Ame mais, Seja mais, Dance mais” integra a programação do Setembro em Dança de Ponta Grossa com duas apresentações: dia 05/09, às 19h30, no palco Cidade da Dança, localizado no estacionamento da Biblioteca Municipal Professor Bruno Enei, e dia 09/09, às 16h30, no Parque Ambiental. A iniciativa oferta aulas de dança em colégios com alta evasão escolar no município, proporcionando o desenvolvimento de novas habilidades motoras e o estímulo do controle emocional dos alunos.
Idealizado e desenvolvido pelo professor de dança contemporânea Guilherme Tupich, o projeto “Ame mais, Seja mais, Dance mais” realiza as aulas duas vezes na semana no contraturno escolar. As atividades são destinadas a alunos com mais de 12 anos. O projeto foi um dos cinco vencedores do Paraná no Edital de Responsabilidade Social Energia à Educação, promovido pela Engie Brasil Energia. O edital é voltado a iniciativas com foco na redução da evasão escolar ou no desenvolvimento de novas competências e habilidades para professores e alunos.
Segundo Guilherme, o projeto auxilia os alunos a terem mais responsabilidade, aprender a se dedicar aos seus sonhos. “Muitas vezes eles são impulsivos e desistem fácil dos seus sonhos, muitas vezes não acreditam no próprio potencial e o projeto serve justamente para isso, não só para impulsionar eles na dança, mas também na vida e fazer com que eles tenham mais confiança em si mesmos”, afirma.
A iniciativa oportuniza uma atividade nova e diversa em relação às já fornecidas pelas escolas, estimulando o estudante a frequentar e permanecer na instituição. Além disso, oferece o aprendizado de uma nova habilidade, a dança contemporânea, que promove uma melhora na memória, a atividade na criatividade e na expressão corporal e artística dos alunos. “Além da socialização, o trabalho com a dança estimula o controle emocional e o bem-estar do aluno, sendo que ambos os processos foram abalados com a pandemia, influenciando a evasão”, declara Guilherme.
Segundo a diretora do Colégio Estadual General Osório Marivete Souta, o impacto do projeto na vida dos alunos fez com que diminuísse a evasão escolar. “49 alunos se inscreveram no projeto e ainda há mais procura. Solicitamos até mais uma turma para o professor, já que o espaço era muito pequeno e eles precisavam dividir os alunos em dois turnos”, explica.
Já a professora do Instituto de Educação Prof. César Prieto Martinez, Andreia Maria Aires Barboza, conta que as aulas foram essenciais para a saúde mental dos alunos após a pandemia. “Depois da pandemia, os casos de ansiedade e depressão pioraram entre os alunos. E o projeto trabalha de forma multidisciplinar, lidando também com a questão psicológica. E hoje se mostra ainda mais necessário esse trabalho global, pensando em todas as maneiras que a dança impacta na vida dos alunos”, diz.
O professor de dança contemporânea e idealizador do projeto, Guilherme Augusto Buss Tupich, é bailarino profissional com formação em ballet clássico, jazz, sapateado americano e dança contemporânea. Formado em Terapia Ocupacional, o professor tem experiência em saúde mental, atendimento infantil e adulto com distúrbios neurológicos, individuais e em grupo.
Da Assessoria
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