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“Música para Todos” inicia mais uma edição

Aprovado pelo Promific o “Música para Todos” é realizado pela Batukarte, dirigida pelo professor e músico Ricardo Corrêa

Segundo Ricardo Corrêa, o projeto impacta na autoestima dos jovens por meio da arte. Foto: Divulgação

O projeto “Música para Todos” inicia sua quarta edição no mês de abril. A iniciativa busca levar às crianças e adolescentes atendidos pela Vara da Infância e da Juventude de Ponta Grossa o conhecimento acerca da música, com oficinas que proporcionam o contato com diversos instrumentos musicais e despertam a sensibilidade sonora.


Serão atendidas nesta edição do projeto crianças e adolescentes da Associação de Proteção à Menina (APAM), da Instituição Francisclara, do Instituto João XXIII, da Semiliberdade e do Ministério do Melhor Viver. As aulas acontecem nas entidades e no Centro da Música, numa parceria com a Secretaria Municipal de Cultura.


Aprovado pelo PROMIFIC - Programa Municipal de Incentivo Fiscal à Cultura, o “Música para Todos” é realizado pela Batukarte, dirigida pelo professor e músico Ricardo Corrêa, em parceria com a Vara da Infância e da Juventude de Ponta Grossa. A coordenação de produção do projeto é da ABC Projetos Culturais e o projeto tem o patrocínio da Belgotex do Brasil.


Segundo Ricardo Corrêa, o projeto impacta na autoestima dos jovens por meio da arte. “Através da música, conseguimos conquistar crianças e adolescentes que se sentem tímidos e mostrar o quão importantes eles são para o grupo”, explica.


Desde 2016, o projeto tem como principal objetivo promover o aprendizado musical e o acesso à produção artística, a socialização das crianças e a sensibilização com os instrumentos. A seleção dos jovens que participam das aulas é realizada pela Vara da Infância, que leva em consideração a vulnerabilidade social e a contribuição da música no processo de ressocialização e acolhimento do público infanto-juvenil.

Segundo o coordenador do projeto, essas ações constituem um retrato “da música transformando vidas”. Foto: Divulgação

“Muitas crianças já passaram pelo projeto e em todas elas, os olhos brilhavam ao longo das aulas. Acredito que é uma missão, como artista e professor, levar a música por diversos caminhos. É muito importante ver também como a arte transforma o jovem em situação de vulnerabilidade”, destaca Corrêa.


Os estudantes recebem apostilas como material de apoio no desenvolvimento teórico sobre a música. Dentre alguns dos instrumentos trabalhados nas aulas estão teclado, violão, bateria, guitarra e flauta. Os professores ensinam desde os arranjos e acordes musicais, até a postura corporal e coordenação motora durante as atividades. Além disso, os músicos Ricardo Corrêa e Juliano Amaral, instrutores do projeto, trabalham a criatividade de cada criança. “Nosso maior desejo é que eles produzam e toquem uma melodia de autoria própria para que possam se sentir verdadeiros músicos”, expressa Ricardo Corrêa.


Ao longo do projeto adolescentes resolveram assumir a carreira musical, criando bandas próprias ou mesmo passando a participar de bandas já formadas, em igrejas ou de entidades que já frequentam. Alguns alunos também já começaram a compor. Segundo o coordenador do projeto, essas ações constituem um retrato “da música transformando vidas”.


Da Assessoria

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