Jurassic World: Domínio é o sexto filme da franquia. Dinossauros agora estão espalhados pelo mundo
Em Jurassic World: Domínio, sequência direta do longa de 2018 Jurassic World: Reino Ameaçado, quatro anos após a destruição da Ilha Nublar, os dinossauros agora vivem - e caçam - ao lado de humanos em todo o mundo. Contudo, nem todos os répteis consegue viver em harmonia com a espécie humana, trazendo problemas graves.
Esse frágil equilíbrio remodelará o futuro e determinará, de uma vez por todas, se os seres humanos continuarão sendo os principais predadores em um planeta que agora compartilham com as criaturas mais temíveis da história em uma nova era. Os ex-funcionários do parque dos dinossauros, Claire (Bryce Dallas Howard) e Owen (Chris Pratt) se envolvem nessa problemática e buscam uma solução, contando com a ajuda dos cientistas experientes em dinossauros, que retornam dos filmes antecessores.
O roteiro de Domínio não é sutil em sua mensagem. O vilão aqui é a ganância corporativa, encarnada no CEO da BioSyn, Lewis Dodgson (Campbell Scott). Espécie de paródia de bilionários “visionários” como Jeff Bezos, Elon Musk e Mark Zuckerberg, Dodgson aparece vestido com blazers escuros impecavelmente cortados, está sempre mastigando petiscos não especificados, e demonstra falta de traquejo social desorientadora. Domínio desmonta a ilusão projetada por gente dessa estirpe, fazendo transparecer que o mal que eles computam para a humanidade como um todo é calculado, e não acidental.
Como todo bom filme de monstro, no entanto, Domínio sabe conciliar esse comentário social astuto com o fato que, bom… é bacana demais ver lagartos gigantes no telão do cinema O novo Jurassic World tem as cenas de ação mais criativas e interessantes da franquia desde o primeiro Jurassic Park, apostando alto em inserir os personagens em situações novas, que não remetem aos filmes anteriores. No fundo é um alívio ver essa franquia sendo capaz de usar a imaginação de novo. Há tantas possibilidades fantásticas encerradas na premissa de Jurassic, e Domínio é o primeiro filme em muito tempo a reconhecer e libertar essas possibilidades. Esses filmes, em seu melhor, são parques de diversão para cineastas talentosos.
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