Diante da pressão da greve que já alcança 6 das 7 Universidades do Paraná (UEL, UEM, Unioeste, UENP, UEPG e Unespar)
No segundo dia de paralisação das atividades na UEPG, professores e professoras em greve realizaram atividades de mobilização para fortalecer o movimento grevista. No início da manhã, os docentes fizeram piquetes de greve no Campus Centro e também em Uvaranas. Às 9 horas, uma roda de conversa com os acadêmicos do curso de Serviço Social. No mesmo horário, um grupo professores participou da 8° semana de enfrentamento à violência contra criança e adolescente, que aconteceu no campus Uvaranas. O movimento estima que a adesão à greve passa de 90% em Uvaranas e 95% no Campus centro.
Diante da pressão da greve que já alcança 6 das 7 Universidades do Paraná (UEL, UEM, Unioeste, UENP, UEPG e Unespar), a secretaria de Ciência e Tecnologia do Paraná (SETI) aceitou um pedido de reunião com representantes sindicais dos docentes. O encontro acontece nesta quarta-feira (17/05), em Curitiba.
Além da agenda na Seti, representantes do movimento de greve também realizam encontros com deputados da base do governo e também da oposição para reforçar a pauta da greve. Os professores das Universidades do Paraná estão há 7 anos sem qualquer reposição salarial. “Neste tempo a inflação corroeu 42% do nosso salário e isso é muito grave,” explica o presidente do Sinduepg, Sérgio Gadini.
Agenda da Greve
Ainda hoje (16), os professores fazem uma verificação da greve no centro e em Uvaranas. Amanhã, Quarta, os docentes avaliam os serviços essenciais que devem ser mantidos na paralisação, durante a reunião do Comando da Greve, sede do Sinduepg, às 14 horas.
E na quinta-feira (18) está confirmada uma assembleia docente, no auditório de engenharia (Campus Uvaranas), às 14 horas, para avaliar o movimento. Na ocasião, também acontece a posse da nova diretoria do Sinduepg/Andes-SN.
Foto: Divulgação
Da Assessoria
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