Procissão e missa atraíram dezenas de devotos
Os tributos ao Divino Espírito Santo começaram em Ponta Grossa já desde 28 de maio, mas foi domingo (5), Dia de Pentecostes, o ponto alto religioso da festa. Nessa data, que é celebrada 50 dias após o domingo de Páscoa, os católicos lembram a descida do Espírito Santo sobre Maria e os apóstolos. O culto ao Espírito Santo é uma das mais antigas e difundidas práticas do catolicismo popular. Na cidade, ela persiste desde 1882, quando Maria Júlia Xavier encontrou uma litografia com a imagem do Espírito Santo nas proximidades da Fazenda Carambeí, no caminho para a cidade de Castro.
Contava-se que 'Nhá Maria do Divino', como ficou conhecida Maria Júlia, sofria das faculdades mentais e teria ficado curada após encontrar a referida imagem. A notícia da cura logo se espalhou e a imagem foi trazida para a casa da rua Santos Dumont, em Ponta Grossa, onde até hoje se encontra. Tendo falecido antes de conseguir construir uma capela em honra ao Divino Espírito Santo, Nhá Maria deixou a residência ao sobrinho, Luiz Joaquim Ribeiro que, com a esposa, Zeferina Ribeiro, passaram a tomar conta da imagem e, em 1917, abriram o local para a visitação pública.
Antes da pandemia, o número de frequentadores oscilava entre 30 e 40 visitas diárias. Assim também a Festa do Divino que, anualmente, atraía centenas de devotos. Este ano, após dois anos sem ser realizada, houve a tradicional procissão, saindo da frente da Casa do Divino, com as bandeiras e a imagem do Divino, e que seguiu à Catedral Sant'Ana. A missa foi celebrada pelo bispo Dom Sergio Arthur Braschi e concelebrada por padre Antônio Ivan de Campos. Durante todo o dia, foram vendidos pastel, bolo, café, bebidas, além de almoço.
Fotos: Divulgação
Da Assessoria
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