Ministrante, professora Dionezine de Fátima Navarro, apresentou aos alunos a Terapia Floral de Bach e ensinou 38 medicamentos florais
Nesta segunda e terça-feira, o Ambulatório de Saúde Integrativa (ASI – UEPG) promoveu o curso introdutório de Florais de Bach, no Centro Integrar (antigo PDE), no Campus Uvaranas, para a comunidade acadêmica e externa da UEPG. No curso, a ministrante, professora Dionezine de Fátima Navarro, aposentada do Departamento de Farmácia da UEPG, apresentou aos alunos a Terapia Floral de Bach e ensinou 38 medicamentos florais, indicados para diferentes causas.
“As emoções têm um papel muito importante no desenvolvimento das doenças”, explica a professora Dionezine, “a terapia Floral de Bach tem esse mecanismo de ação e de cura. Se tratam as emoções impedindo que elas se transformem em doenças no corpo físico”, complementa. Segundo a professora, o curso proporciona aos alunos conhecimentos sobre cada tipo de floral, suas indicações e como manipulá-los.
Os alunos do curso não são aconselhados, no entanto, a prescrever medicamento floral a terceiros, pois seria necessária maior preparação. Contudo, com o curso, estão aptos a identificar e manipular florais para administração própria. A professora explica que trata-se de um medicamento fitoterápico: “Quando uma pessoa se dispõe a fazer esse tipo de tratamento, na verdade ela está tomando um medicamento fitoterápico, um medicamento obtido a partir da natureza. Não é um medicamento químico nem alopático, porque usa apenas os elementos da natureza para tirar a essência dessas flores”.
A indicação do uso de florais é abrangente, sobretudo no que concerne a doenças emocionais. “Ela trata a tristeza, a depressão, os medos, fobias, culpas, a autoestima, incertezas diante da vida”, explica a professora Dionezine. A chefe do ASI, Milene Zanoni, ressalta que essa é uma das principais abordagens do ASI-UEPG: “O Ambulatório de Saúde Integrativa tem esse pensamento de que saúde se faz nessa perspectiva de trabalhar o biológico, o social, o emocional e espiritual”. Segundo ela, o emocional é muito importante e as Terapias Florais de Bach vão dar instrumentos para que as pessoas consigam se cuidar e promover a sua própria saúde na gestão das suas emoções. “Então, é um curso que promove autoconhecimento, autogerenciamento de stress e autotransformações positivas para melhorar a relação consigo mesmo, com os outros e com o meio. E é o que a gente está precisando atualmente por conta da pandemia”.
Para Milene, o curso é uma vanguarda não só na UEPG, mas para outras universidades também. “A Universidade inova, junto com o trabalho da Dione. Eu imagino que esse seja um dos primeiros cursos do Brasil de forma gratuita dentro de uma Universidade Pública de terapias florais, porque normalmente esses cursos são pagos”. As pessoas têm acesso a ele sem pagar, num horário diferente de trabalho para poder cursar esse tipo de formação, segundo ela. “E aqui, quem está fazendo o curso são principalmente funcionários da UEPG, em horário de trabalho, não pagando nada e em um curso de extrema qualidade, por conta que a professora Dione tem toda a trajetória acadêmica dela nessa temática”, relata a chefe do ASI-UEPG. “Então é o que a gente poderia ter de melhor na região Sul do Brasil, no que se fala na implantação de Práticas Integrativas dentro da Universidade Pública”, avalia Milene.
A professora Dionezine comemora a adesão ao curso e visa novas edições. “As vagas foram esgotadas. Muitas pessoas estão na fila de espera e pedindo uma nova edição”, relata, “Isso significa que realmente estão em busca, porque hoje, dentro de toda a vivência que tivemos dentro da pandemia, isso desencadeou muitas emoções negativas nas pessoas. E os florais têm essa capacidade de promover esse reequilíbrio para que elas possam retomar suas atividades”, ressalta a professora.
As atividades do ASI-UEPG
A oficina de introdução aos Florais de Bach é ofertada pelo ASI-UEPG, pois os remédios florais estão no catálogo das Práticas Integrativas e Complementares (PICs) reconhecidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A chefe do ASI-UEPG, Milene Zanoni, destaca que, além de atividades clínicas, o Ambulatório também oferece regularmente cursos de formação como esse: “como é o caso da terapia floral, a gente também têm práticas coletivas, como Tai-chi chuan, Dança Circular e Yoga“.
Além disso, o trabalho desempenhado pelo ASI-UEPG é completo em diferentes esferas de atendimento, como explica Milene: “A professora Dione também é terapeuta dentro do nosso ambulatório, por exemplo, então a gente têm consulta com a terapeuta, prescrição dos medicamentos florais, a farmácia escola, junto com os estudantes de Farmácia, manipula o medicamento floral a um preço de custo para as pessoas atendidas no ambulatório. Então a gente têm todo um sistema”, explica Milene, que complementa: “Por exemplo, no atendimento pela terapia floral, a gente têm tanto a prescrição, manipulação e formação. Tanto a formação, por meio de cursos de extensão, como dentro do currículo dos estudantes de Farmácia para manipulação desses medicamentos”.
Além de completo, o atendimento e cursos ofertados pelo ASI-UEPG não têm custo algum aos pacientes e alunos. “É tudo gratuito. A Universidade é Pública e o nosso papel aqui é garantir acesso, principalmente daquelas populações que não têm recursos financeiros para poderem ser atendidas e cuidadas no sistema privado e que não conseguiram acesso ao Sistema Público de Saúde”, destaca a chefe do ASI-UEPG, Milene Zanoni.
Da Assessoria
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