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  • Foto do escritorRedação

“Albertina” foi a atração no Museu Campos Gerais desta semana

Diretor do longa-metragem esteve presente em Ponta Grossa, e após a exibição do filme, conversou com o público

Diretor do longa-metragem, Luiz Fernando Machado, esteve presente em Ponta Grossa, e após a exibição do filme, conversou com o público. Foto: Vitória Testa/Lente Quente

Na tarde da última terça-feira (05), no Museu Campos Gerais, foi realizado a exibição do longa-metragem “Albertina”. O evento teve a participação ilustre do diretor Luiz Fernando Machado, conversando com o público que estava presente no auditório Brasil Pinheiro Machado. O filme foi produzido no ano passado, e recebeu diversas premiações, tanto nacional quanto internacional.


“Esta é a primeira apresentação que fazemos no Paraná. Fiquei muito feliz pelo contato do Museu Campos Gerais e é sempre bom conversar com o público, contar os detalhes de toda produção cinematográfica além das curiosidades durante a gravação”, comenta o diretor Luiz Fernando Machado, produtor do filme “Albertina”.


Rafael Schoenherr, um dos diretores do Museu Campos Gerais, diz que foi muito importante esta atração, “Tivemos a oportunidade de conversar sobre os bastidores da gravação, como tivemos a oportunidade de debater os caminhos do cinema brasileiro atual”, destaca Schoenherr.


Albertina de Imaruí

O longa Albertina narra a história da beata Albertina Berkenbrock, em drama adaptado da obra “Albertina Berkenbrock: do martírio à santificação”, do lagunense Albi Israel da Silveira. O longa foi gravado em Imaruí (SC), com apoio da Prefeitura Municipal e se vale de moradores no elenco. Albertina viveu no bairro de São Luiz, onde estão o Santuário da Beata e a Capela do Martírio, pontos de visitação de fiéis e turistas de todo mundo.


Prêmios

O filme sagrou-se vencedor em três categorias no Cannes World Film Festival (Melhor Diretor; Melhor Cinematografia; Melhor Atriz Estreante). Eleito Melhor Filme Estrangeiro no Hollywood on the Tiber Film Awards, Albertina acumula ainda cinco prêmios no Hollywood Gold Awards (Menção-Honrosa de Longa-metragem; Prêmio Silver Awards de roteiro de longa-metragem; Menção-Honrosa de Diretor; Menção-Honrosa de Original Score; Menção-Honrosa Sound Designer). A produção catarinense foi considerada melhor longa-metragem no Paris Film Awards e ainda conquistou prêmio de Melhor Trilha Sonora Original no New York Neorealism Film Festival. Ao todo, já são mais de 30 prêmios nacionais e internacionais.


Produção

O filme resulta de produção independente, viabilizada por curso popular de cinema implantado pela Companhia Boanova de Cinema na região Sul do estado de Santa Catarina. A Estética da Sopa de Pedra orienta-se pela valorização de obras culturais regionais independentes, bem como educação e democratização da produção cinematográfica, com base na aposta em núcleos populares e no envolvimento de diferentes setores da sociedade na viabilização cinematográfica.

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